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Para meditar nesta Quaresma

  • Foto do escritor: Conteúdos Católicos
    Conteúdos Católicos
  • 31 de mar.
  • 3 min de leitura

Deves dar a esmola ao pobre não só com a mão mas com o afeto do coração, para que a avareza não fique a chorar a esmola (Santo António).


Os tempos e os dias de penitência no decorrer do Ano Litúrgico (tempo da Quaresma, cada sexta-feira em memória da morte do Senhor) são momentos fortes da prática penitencial da Igreja (Catecismo §.1438).


A Quaresma é um tempo propício para o despojamento; e far-nos-á bem questionar-nos acerca do que nos podemos privar a fim de ajudar e enriquecer a outros com a nossa pobreza (Papa Francisco).


Sede sóbrios e estai vigilantes. O vosso adversário, o demônio, anda à vossa volta, como leão que ruge, procurando a quem devorar. Resisti-lhe, firmes na fé (1 Pe 5, 8-9a).


Através das práticas tradicionais do jejum, da esmola e da oração, expressões do empenho de conversão, a Quaresma educa para viver de modo cada vez mais radical o amor de Cristo (Papa Bento XVI).


A oração é a água viva que murmura dentro de nós e diz: vem para o Pai (Santo Inácio de Antioquia).


A Quaresma proporciona a arma prática e eficaz do jejum e da esmola para lutar contra o desmedido apego ao dinheiro (São João Paulo II).


O percurso quaresmal encontra o seu cumprimento no Tríduo Pascal, particularmente na Grande Vigília na Noite Santa: renovando as promessas batismais, reafirmamos que Cristo é o Senhor da nossa vida, daquela vida que Deus nos comunicou quando renascemos “da água e do Espírito Santo…” (Bento XVI).


O jejum é a alma da oração e a misericórdia é a vida do jejum, portanto quem reza jejue. Quem jejua tenha misericórdia. Quem, ao pedir, deseja ser atendido, atenda quem a ele se dirige. Quem quer encontrar aberto em seu benefício o coração de Deus não feche o seu a quem o suplica (São Pedro Crisólogo).


Para que esta oferta seja aceita a Deus, deve acompanhá-la a misericórdia; o jejum só dá frutos se for regado pela misericórdia, pois a aridez da misericórdia faz secar o jejum (São Pedro Crisólogo).


Sabeis qual é o jejum que eu aprecio? – diz o Senhor Deus: É romper as cadeias injustas, desatar as cordas do jugo, mandar embora livres os oprimidos, e quebrar toda a espécie de jugo. É repartir o seu alimento com o esfaimado, dar abrigo aos infelizes sem asilo, vestir os maltrapilhos, em lugar de desviar-se do seu semelhante (Is 58, 6-7).


A quaresma é período de penitência, de conversão, de mudança do coração (metanóia), que se inspira em diversos motivos, mas sobretudo nasce da Paixão e da Morte de Jesus Cristo (São João Paulo II).


A esmola e os gestos de caridade que somos convidados a fazer particularmente neste tempo penitencial, não constituem, porventura, uma resposta à gratuidade da graça divina? Se recebemos gratuitamente, é gratuitamente que devemos dar (Mt 10, 8), (São João Paulo II).


Vivamos este tempo quaresmal procurando ser novas criaturas. Não deixar escapar essa oportunidade tão especial de haver uma mudança radical em nossas vidas. Não importa o quanto devemos percorrer para essa mudança, mas devemos começar já. E é no recomeço que trilhamos o caminho da perfeição. Uns poucos são mais determinados e conseguem, mas todos podemos conseguir atingir a mesma meta, pois Deus capacita à todos os seus filhos. Devemos seguir em frente, sem perder tempo e procurar sempre mais a perfeição. A Quaresma é tempo favorável à mudança, à conversão.

Não fiquemos paralisados sem ter o progresso espiritual necessário à cada dia.

Para isso é necessário desejar e sem impôr obstáculos e não deixar os impedimentos travarem essa conquista.

Mãos, joelhos e corações à luta! Nada é mais importante que isso!


Finalização de Claudia Pimentel dos Conteúdos Católicos


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