Conta a História, que certa vez um soldado disse a Napoleão Bonaparte: "Imperador, sois o nosso deus! Só falta criar a nossa religião". Ao que Napoleão lhe respondeu: "Meu filho, para alguém fundar uma religião é preciso duas coisas: primeiro, morrer numa cruz; segundo, ressuscitar. A primeira eu não quero; a segunda eu não posso".
Napoleão chegou a prender o Papa Pio Vll, pelo fato do Papa não ter concordado com o divórcio do seu irmão Jerônimo.
Só Jesus pode estabelecer uma Religião e instituir uma Igreja, pois Ele é o único homem que também é Deus. Uma pessoa divina trazendo em si duas naturezas perfeitamente
harmoniosas: a humana e a divina.
Só Jesus tem autoridade para nos guiar a Deus Pai, pois só Ele ressuscitou após morrer numa cruz; essas são as provas máximas de sua divindade e do seu amor por nós.
Fico impressionado, estarrecido, boquiaberto, ao ver um simples mortal ousar fundar uma religião e uma igreja.
Parece-me até brincadeira. Com que autoridade? Com que direito? Só mesmo a soberba humana pode explicar essa insana ousadia. Só mesmo o orgulho exacerbado de um pretenso "iluminado" pode levá-lo a tal ousadia. No bojo dessa loucura desvairada sempre encontramos a triste realidade de um homem, na maioria das vezes problemático, eivado de iluminismo, exibicionismo, proselitismo, às vezes charlatanismo... Assim o foram os fundadores de todas as religiões e igrejas que não aquela fundada por Jesus sobre a rocha de Pedro, a qual ele chamou de "a MINHA Igreja" (Mt 16,16s).
Os Evangelhos narram os grandes milagres de Jesus.
Assim Ele provou-nos que é Deus. Provou que é Deus e deu a maior prova de amor que alguém pode dar: deu a Sua vida!
Se a nossa vida não tem preço, quanto vale, então, a vida do "autor da vida"? No entanto, essa vida, de valor infinito, Ele a deu por nós, por mim e por você. Só Ele tem o poder e a
autoridade de fundar A Religião e A Igreja. O resto é falsidade, loucura de homens que ficaram cegos pela própria soberba.
É o caso de se perguntar: Será que algum desses pretensos "iluminados" provou que era Deus e morreu pelos seus adeptos e discípulos numa cruz? Consta que Buda ressuscitou?
Consta que Maomé ressuscitou? Consta que o reverendo Moon, aceitou ser pregado numa cruz? Será que o Sr. Martinho Lutero provou a sua divindade ? Será que João Calvino, João
Knox, John Smith, John Weley, Joseph Smith, Charles Ruzzel, Charles Parham, etc, provaram que eram deuses? Nada consta. Será que os Srs. Edir Macedo, Confúcio, Lao Tsé, Massaharu Taniquchi, Meishu Sama, David Brandt, Helena Blavastky, etc, etc, etc, podem ser comparados com Jesus Cristo?... Que loucura ! Que soberba! Quanta ofensa Àquele que disse: "Eu sou a luz do mundo!" (Jo 8,12).
"Antes que Abraão existisse, Eu sou" (Jo 8,58).
Como dói ver milhões e milhões enganados, abdicando a Luz para viver nas trevas do erro. Ele já nos tinha avisado:
"Guardai-vos dos falsos profetas. Eles vêm a vós com vestes de ovelhas, mas por dentro são lobos ferozes" (Mt 7, 15).
Também São Paulo muito alertou a S. Timóteo, o seu bispo primeiro, sobre essa insana ousadia dos "iluminados":
"O Espírito diz expressamente que nos tempos vindouros, alguns apostatarão da fé, dando ouvidos a espíritos sedutores e doutrinas diabólicas" (1 Tim 4.1).
"Porque virá tempo em que os homens já não suportarão a sã doutrina da salvação. Tendo nos ouvidos o desejo de ouvir novidades, escolherão para si, ao capricho de suas paixões,
uma multidão de mestres. Afastarão os ouvidos da verdade e se atirarão às fábulas?" (2 Tim 4,2-4).
É o que vemos hoje: "falsos profetas", "doutrinas diabólicas", "multidão de mestres", milhares de "fábulas"...
Não irmão, não aceite mais cuspir no rosto do Senhor; não queira renovar a Sua flagelação, não forneça mais um espinho para a Sua coroa de dores, não ajunte mais uma martelada nos Seus cravos, não empurre ainda mais a lança contra o Seu sagrado coração. Napoleão tinha razão.
Devemos viver vigilantemente para não cairmos neste erro em acreditar em tudo e em todos que dizem ser videntes e etc...
Há critérios a ser seguidos para darmos crédito em tais "revelações".
Não é pecado em não acreditarmos nalgumas delas.
O Bispo local deve se manifestar pela suposta ocorrência e devem conter provas como milagres autênticos como a conversão, o cheiro de rosas, e casos de cura inexplicável.
Cada um de nós, com a luz da fé, peçamos ao Divino Espírito Santo para nos revelar em nosso interior a realidade que está em causa.
Uma fé firme e orante nos ajuda a discernir tais acontecimentos.
Muita cautela temos de ter nesses assuntos, para não nos deixarmos guiar por supostas revelações que podem ser falsas e prejudicar a nossa caminhada espiritual.
Finalização de Claudia Pimentel dos Conteúdos Católicos
Outros Artigos que podem ser do seu interesse:
Comments