16 a 24 de Dezembro
EXCESSOS DO AMOR
9º e último dia - 24 de Dezembro
Oração
➕ Pelo sinal da Santa Cruz, livre-nos Deus ➕ Nosso Senhor, dos nossos ➕ inimigos.
Em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo. Amém.
Meu Senhor Jesus Cristo, prostrado diante da Vossa Divina Presença, suplico ao Vosso amorosíssimo Coração que me admitais na meditação dos Excessos do Vosso Amor no mistério da Vossa Encarnação.
Dai-me a Vossa ajuda, graça, amor, profunda compaixão, entendimento, enquanto medito no..........(qual o número do Excesso do Vosso Amor).
E a Vós, Mãe Imaculada, peço-Vos que me encerrais no Vosso Coração, e me façais um pequeno lugar no Vosso seio materno para que possa contemplar, compreender e acompanhar o Vosso Filho Jesus neste mistério, e imitando-O a Ele e a Vós, deixe reinar em mim a Vontade Divina, assim, na Terra como no Céu.
Amém
MEDITAÇÃO:
NONO EXCESSO DE AMOR (AMOR AGONIZANTE)
"Minha filha, o Meu estado é sempre muito doloroso; se Me amas, mantém o teu olhar fixo em Mim, para que vejas se podes dar ao teu pequeno Jesus algum consolo, alguma palavrinha de amor, uma carícia, um beijo que dê trégua ao Meu pranto e às Minhas aflições.
Escuta minha filha: depois de ter dado oito excessos do Meu Amor ao homem, e este ter correspondido tão mal, o Meu Amor não Se deu por vencido, e ao oitavo excesso de Amor quis juntar um nono.
São as ânsias, os suspiros de fogo, as chamas dos desejos de querer sair do seio materno para abraçar o homem.
E isto reduzia a Minha pequena Humanidade, ainda não nascida, a uma agonia tal, que estava quase a dar o Meu último suspiro.
Então a Minha Divindade, que era inseparável de Mim, dava-Me sopros de vida, e Eu retomava a vida para continuar a Minha agonia e voltar a morrer de novo.
Este foi o nono excesso do Meu Amor; agonizar e morrer continuamente de Amor pela criatura. Oh, que grande agonia de nove meses. E se não tivesse tido a Minha Divindade comigo, que Me dava continuamente a vida cada vez que estava quase a morrer, o Amor ter-Me-ia consumido antes de sair à luz do dia".
E acrescentava: "Olha-Me, escuta-Me como agonizo, como bate o Meu Coraçãozinho, como Se esforça, como arde; olha para Mim, agora morro". Eu guardava profundo silêncio.
Sentia-me morrer, gelava-se-me o sangue nas veias, e tremendo dizia-lhe: "Meu Amor, minha vida, não morras, não me deixes. Tu queres amor, eu amar-Te-ei; não Te deixarei mais, dá-me as tuas próprias chamas para poder amar-Te e consumir-me toda por Ti".
Pai nosso, Ave Maria, Gloria ao Pai
