16 a 24 de Dezembro
EXCESSOS DO AMOR
4º Dia - 19 de Dezembro
Oração
➕ Pelo sinal da Santa Cruz, livre-nos Deus ➕ Nosso Senhor, dos nossos ➕ inimigos.
Em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo. Amém.
Meu Senhor Jesus Cristo, prostrado diante da Vossa Divina Presença, suplico ao Vosso amorosíssimo Coração que me admitais na meditação dos Excessos do Vosso Amor no mistério da Vossa Encarnação.
Dai-me a Vossa ajuda, graça, amor, profunda compaixão, entendimento, enquanto medito no.........(qual o número do Excesso do Vosso Amor).
E a Vós, Mãe Imaculada, peço-Vos que me encerrais no Vosso Coração, e me façais um pequeno lugar no vosso seio materno para que possa contemplar, compreender e acompanhar o Vosso Filho Jesus neste mistério, e imitando-O a Ele e a Vós, deixe reinar em mim a Vontade Divina, assim, na Terra como no Céu.
Amém
Meditação:
QUARTO EXCESSO DE AMOR (AMOR OPERANTE)
"Minha filha: Do amor devorador passa a considerar o Meu Amor operador.
Cada alma concebida traz-Me o fardo dos seus pecados, das suas debilidades e das suas paixões, e o Meu Amor ordenou-Me tomar o fardo de cada uma; e não só concebia as almas, mas as penas de cada uma e as satisfações que cada uma delas deveria dar ao Meu Pai Celestial. E é assim que a Minha Paixão foi concebida Comigo.
Olha-Me bem no seio da Minha Mãe Celestial; oh, como está atormentada a Minha pequena Humanidade.
Olha bem como a Minha cabecinha está rodeada de uma coroa de espinhos que Me fazem derramar rios de lágrimas dos meus olhos, e não posso mover-Me para tirá-las.
Ah, tem compaixão de Mim, seca-Me os olhos de tanto pranto, já que tens os braços livres para poder fazê-lo. Estes espinhos são a coroa de muitos maus pensamentos que se amontoam nas mentes humanas.
Oh como me pungem mais estes pensamentos que os espinhos que a Terra produz.
Mas vê mais, vê que grande crucifixão de nove meses.
Não podia mover nem um dedo, nem uma mão, nem um pé; estava aqui, sempre imóvel, não havia lugar para poder mover-Me nem um pouquinho. Que grande e dura crucifixão!
Juntando todas as obras más, tomando forma de cravos, trespassavam- Me mãos e pés repetidamente..."
E assim continuava a contar-me, pena por pena, todos os martírios da Sua pequena Humanidade; e querer dizê- las todas, seria demasiado extenso. Então abandonava-me ao pranto.
Ouvia dizer no meu interior: "Minha filha, queria abraçar-te, mas não posso, não há espaço, estou imóvel, não posso fazê-lo.
Queria ir junto de ti, mas não posso caminhar.
Mas agora abraça-Me, e vem tu a Mim, e Eu, por Minha vez, quando sair do seio materno, irei ter contigo".
Mas enquanto imaginava abraçá-Lo e estreitá-Lo fortemente ao meu coração, uma voz interior dizia-me: "Por agora basta, minha filha, e passa a considerar o quinto excesso do Meu Amor".
Pai nosso, Ave Maria, Gloria ao Pai