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Jesus experimentou as dores do seu coração

  • Foto do escritor: Conteúdos Católicos
    Conteúdos Católicos
  • 5 de jun. de 2022
  • 5 min de leitura

Atualizado: 11 de out.

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Somos um só coração e uma só alma, temos em comum o desejo de falar de Jesus, e esta é a minha missão desde que fui ordenado sacerdote em 1970. Mas minha vida mudou quando, em 1972, fui batizado no espírito. Naquele dia, mesmo já tendo sido ordenado, parecia que ainda não conhecia o Senhor. Contemplei, por intermédio d'Ele, o perdão que vem de Deus, e minha vida passou a ter esperança. Todos nós temos o desejo de falar de Deus, até mesmo os ateus; costumo dizer que eles acreditam no Altíssimo. É importante argumentar a presença d'Ele, mas a questão é: quem é Ele? Ninguém conhece o Senhor senão aquele que está próximo ao Seu coração: Jesus. Se você não conhece Deus, comece a conhecer Jesus! Ele nos ensina a verdade sobre a vida, por isso todos nós precisamos conhecê-Lo! Devemos proclamá-Lo, pois é isso que nos torna cristãos. Quero proclamar aquilo que você já sabe: Jesus é o Senhor! N'Ele habita a divindade em forma humana. Toda a autoridade do céu foi dada a Ele. Somente Ele é o Altíssimo! Lembre-se: “Eu sou o Senhor Teu Deus, não há outro Deus além de mim” (Isaías 45,5). Jesus não se agarrou a Sua pertença a Deus, mas se tornou humano. Aqui, Ele se tornou um de nós. Quando o Pai nos ensina, Ele não fala de longe, mas de coração para coração. Ele não veio como um rei no esplendor do reinado, mas sim humilde, e observou todo o sofrimento do mundo, tomando-os em Suas mãos. Jesus é o Cristo Salvador e quis se tornar irmão de cada um de nós. Todos os povos de todo o mundo podem identificar Jesus como seu Deus. Existe algo que nos une: tenha você nascido no Brasil ou na Ásia, sendo você homem ou mulher, cristão ou não, todos nós sabemos o que é sofrer e a nossa lágrima tem o mesmo sabor. Quando Jesus vem e se torna irmão de todas as raças, Ele escolhe sofrer como todas elas. Por isso a cruz de Cristo é o nosso símbolo, é por ela que Cristo nos abraça. O Senhor nos compreende. Ele sabe o que nós vivemos, conhece nossas ações e sentimentos. Aprendeu com São José a ser carpinteiro, por isso sabe o que é não ter renda, viver na necessidade. Quando precisou fugir com Maria e José para o Egito, tornou-se um fugitivo, por isso, em todos os lugares do mundo em que há pessoas que vivem refugiadas, Jesus se une a elas. Jesus conhece nossos sentimentos, Ele nos compreende, ensinou o Padre. A sociedade judaica rejeitou Jesus, até mesmo o sinédrio O rejeitou. Segundo a Psicologia, a rejeição é uma das piores dores, pois todos nós queremos ser compreendidos. Os casais, por exemplo, mesmo depois de muitos anos casados, não possuem ainda o poder de compreender um ao outro em sua totalidade; por vezes, isso pode gerar uma rejeição em um dos esposos. Chegam a ponto, muitas vezes, de dizer: “Você não me entende”. Você gostaria que a pessoa amada não estivesse ao seu lado no momento em que você mais precisa dela? É uma experiência terrível ser deixado para trás. Até mesmo Jesus foi colocado para trás quando, no Getsêmani, Seus discípulos, ou seja, Seus amigos caíram no sono e não O apoiaram no momento em que mais precisava. Isso acontece em nosso dia a dia, precisamos de pessoas que estejam conosco em nossos momentos de agonia. Outra dor é a traição, pois só é capaz de nos trair as pessoas que mais amamos e em quem mais confiamos. Quem trai quebra a confiança de alguém. A única pessoa que podemos confiar completamente é Jesus. Somente n'Ele podemos colocar nosso coração inteiramente. As pessoas não podem ocupar o lugar de Deus em nossa vida, porque elas cometem erros. A pergunta que fazemos diante de tudo isso é: "Como Jesus, que experimentou todo o nosso sofrimento e conseguiu vencer?" Pela proximidade do coração d'Ele com Deus. Essa lição serve para nós, pois se colocarmos o nosso coração próximo ao coração de Deus nada poderá nos destruir. Somente aquilo que está em nosso coração é capaz de nos destruir. Retire as rejeições, os abandonos e as traições do seu coração e permita que Deus habite nele! Padre Richard Mcalear, Sacerdote americano com ministério em cura.


Síntese do Conteúdo

A Dor Redentora de Cristo como Ponte entre o Sofrimento Humano e a Esperança Divina


Enquanto preparava este artigo, não queria só escrever sobre Jesus, queria conversar com você sobre algo que nos toca profundamente, a própria dor. Não aquela dor distante, teórica, mas a dor que a gente sente no peito, nos silêncios, nas ausências. E foi aí que me lembrei, Jesus não ficou longe disso. Ele entrou na nossa história, viveu o que a gente vive, sentiu o que a gente sente. Neste artigo, quero te mostrar como a dor d’Ele se encontra com a nossa e como, nessa união, nasce uma esperança que não falha.


A dor é uma linguagem universal. Tenha você nascido no Brasil, Portugal ou na Ásia, sendo homem ou mulher, cristão ou não, todos sabemos o que é sofrer e nossa lágrima tem o mesmo sabor. Jesus, ao se tornar irmão de todas as raças, escolhe sofrer como todas elas. Por isso a cruz de Cristo é símbolo de comunhão, nela está inscrita a dor de todos, e é por ela que Cristo nos abraça. Ele nos compreende. Aprendeu com São José a ser carpinteiro, por isso sabe o que é viver na necessidade. Quando fugiu com Maria e José para o Egito, tornou-se um refugiado. Em cada pessoa exilada, Jesus Se faz presente.


A rejeição é uma das maiores dores humanas, pois fere o desejo de ser compreendido. Jesus experimenta essa dor no Getsêmani, quando Seus amigos dormem em vez de vigiar com Ele. A traição, por sua vez, é a quebra da confiança e só quem ama pode ser traído. Jesus foi traído por quem Ele escolheu e amou. Essas experiências não são apenas fatos históricos, mas revelações do coração de Deus que se aproxima da nossa dor. A pergunta que emerge é como Jesus, que experimentou todo o nosso sofrimento, conseguiu vencer? Pela proximidade do Seu coração com o coração do Pai. Essa é a chave espiritual; se colocarmos nosso coração próximo ao coração de Deus, nada poderá nos destruir. Somente aquilo que está em nosso coração é capaz de nos destruir. Retirar as rejeições, os abandonos e as traições do coração é permitir que Deus habite nele.


A dor de Cristo é redentora porque é solidária. Sua cruz é ponte entre o humano e o divino. Ao contemplar o coração ferido de Jesus, somos convidados a permitir que nossas próprias feridas sejam tocadas pela graça e transformadas em fonte de comunhão, cura e missão. Esta reflexão não apenas nos consola, mas nos envia: como cristãos, somos chamados a viver a dor não como fim, mas como caminho de união com Cristo e com os que sofrem. Jesus é o Senhor. E n’Ele, até a dor encontra sentido.


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