*Lembre-se que uma confissão pode ser inválida ou até mesmo sacrílega quando:*
*1-* A pessoa omite um pecado mortal, seja por um exame de consciência feito de modo negligente, ou se isso acontece de forma intencional. Conta alguns pecados e oculta de propósito outros. Muitas almas já foram para o inferno por causa disso.
*2-* A Confissão se faz sem arrependimento e sem propósito sincero de emenda, pois estas são decisões que devem ser tomadas antes de confessar os pecados. Ela vai mais para se justificar do que para se declarar pecadora.
*3-* Quando a pessoa confessa por modismo, para se parecer justa aos olhos dos homens do que a Deus, sem estar profundamente arrependida de sua falta, e sem prometer a Deus que vai lutar para emendar-se.
*4-* Quando ela omite de propósito o número dos pecados mortais ou uma circunstância necessária. É preciso que a pessoa diga quantas vezes cometeu aquela falta grave.
*5-* Quando já antes da absolvição, ela não tem vontade de cumprir a Penitência. Tudo deve ser fielmente cumprido como manda a santa Madre Igreja.
*6-* Quando a pessoa esconde do Sacerdote o fato de viver amasiada, na situação que se chama de pecado continuado que impede a absolvição.
*7-* Quando a pessoa simplesmente se nega a perdoar alguém, vivo ou falecido, não importa o que este lhe tenha feito. Se uma pessoa não dá o perdão também a outra pessoa, de nada adianta ir ao confessionário porque não receberá o perdão de Deus.
*Jesus sempre nos diz: Quando você pede alguma coisa – alguma graça – para Deus, Ele te dirá: Como é que tens coragem de Me pedir alguma coisa, se odeias aquele Meu filhinho? Se não gostas daquele outro filhinho Meu? Se não perdoas aquele outro Meu filhinho?*
*Noutro dia uma pessoa me falou que sentia contínua vontade de se confessar, e o padre já estava impaciente com ela. A certa altura ela me disse: Eu não consigo perdoar o meu sogro, que já faleceu! Então eu falei: você sente vontade de se confessar porque está em pecado, pois todas as confissões que você tem feito ultimamente foram inválidas! Você não perdoa, como quer receber o perdão? Então ela falou: meu Deus, eu vou resolver isso já!*
*Disso devemos entender que, absolvição não implica em automático ou compulsório perdão da falta, pois a pessoa deve cumprir todos os requisitos, para que o perdão ocorra na terra e no Céu. É preciso antes que o Sacramento seja ligado na terra, para que se confirme no Céu. E para ligar no Céu, deve antes estar ligado aqui!*
Do Livro *"Confesse bem "*
*-RELIGIOSOS NA MAÇONARIA - DENÚNCIA DE S. PADRE PIO DE PIETRELCINA*
O ímpio século XX teve dois grandiosíssimos santos, ambos franciscanos: o polonês São Maximiliano Maria Kolbe e o italiano São Pio de Pietrelcina, ou Padre Pio, como é popularmente conhecido.
Eles sempre denunciaram a maior organização criada pelos filhos das trevas para corromper as almas: a maçonaria.
O combate de São Maximiliano Maria Kolbe a essa seita é conhecido de seus verdadeiros devotos. Quanto ao Santo Padre Pio, muitos só falam de seu hospital para cuidar dos doentes, como se ele não passasse de “um bom velhinho”, esquecendo ou omitindo suas denúncias contra a maçonaria que, no decorrer dos séculos, vem destruindo na sociedade a noção de civilização cristã, do bem e do mal, do certo e do errado.
Cumpre frisar que embora muitas pessoas não façam parte dos planos da maçonaria ou sejam membros desta, se possuírem um espirito revolucionário, igualitário, a favor do comunismo, da destruição da propriedade privada, do divorcio, do aborto e das práticas homossexuais, acabam por se filiar indiretamente a essa seita.
É muito conhecida a denúncia de São Kolbe aos embustes demoníacos da seita maçônica, feitos a pessoas da sociedade temporal (governantes em geral). O Padre Pio, por sua vez, denuncia os religiosos que fazem parte da referida seita, como veremos a seguir, em carta que ele escreveu ao seu diretor espiritual, a qual dispensa comentários:
Meu caríssimo Padre,
Na sexta-feira pela manhã, eu ainda estava na cama quando Jesus me apareceu. Estava todo maltratado e desfigurado. Ele me mostrou uma grande multidão de Sacerdotes regulares e seculares, entre os quais vários dignitários eclesiásticos; destes, uns estavam celebrando, outros falando, e outros se despindo das vestes sagradas.
Como a visita de Jesus angustiado causava-me muita dor, eu quis Lhe perguntar por que Ele sofria tanto. Não obtive resposta. Contudo, Seu olhar recaiu sobre aqueles Sacerdotes; mas, pouco depois, quase como se estivesse horrorizado e cansado de ver, Ele retirou o olhar e, quando o pousou sobre mim, com grande horror observei duas lágrimas que Lhe sulcavam o rosto. Ele se afastou daquela multidão de Sacerdotes com uma grande expressão de desgosto em Seu rosto, gritando: “Açougueiros!”.
E voltando-se para mim, disse: “Meu filho, não creia que Minha agonia durou apenas três horas, não; Eu estarei, por causa das almas mais beneficiadas por Mim, em agonia até o fim do mundo. Durante o tempo de Minha agonia, meu filho, não se deve dormir. Minha alma vai à procura de qualquer gota de piedade humana, mas ai daqueles que Me deixam sozinho sob o peso da indiferença. A ingratidão e o sono dos Meus ministros tornam mais aguda a Minha agonia.
Ai daqueles que correspondem mal ao Meu amor! E o que mais Me aflige e custa, é que à indiferença eles somam o desprezo, a incredulidade. Quantas vezes estive para fulminá-los, se não fosse impedido pelos anjos e pelas almas que Me veneram… Escreva ao seu diretor espiritual e narra-lhe tudo o que viu e ouviu de Mim esta manhã. Diga a ele que mostre sua carta ao Padre provincial…”
Jesus ainda continuou, mas o que me disse jamais poderei revelar a nenhuma criatura deste mundo. Esta aparição causou-me tanta dor no corpo, e mais ainda na alma, que durante todo o dia fiquei prostrado e achei que ia morrer, se o dulcíssimo Jesus já não me tivesse revelado…
Jesus tem infelizmente razão de lamentar de nossa ingratidão! Quantos de nossos irmãos desgraçados não correspondem ao amor de Jesus lançando-se de braços abertos na infame seita da Maçonaria! Oremos para que o Senhor ilumine suas almas e toque seus corações.”
*Fonte:* Lettera di Padre Pio al Suo Padre spirituale P. Agostino, in *“Padre Pio da Pietralcina-Epistolario I”,* Lettera N°123, Pietrelcina 7 aprile 1913, pp.350-352, ed “Padre Pio da Pietrelcina”, 2002.
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