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AMOR COM AMOR SE PAGA



Motivo importante que nos impele a rezar pelas Almas do Purgatório.

Além de ser gravíssima obrigação nossa e dever sagrado e urgente, há outro motivo que deve impelir-nos a rezar pelas Almas do Purgatório.

Quando rezamos por elas ficam indizivelmente gratas e pedem por nós com um fervor que nenhumas palavras humanas podem descrever, e, assim obtêm-nos valiosíssimas graças de todos os géneros.

Quando conseguimos obter a sua completa libertação do Purgatório vão para o Céu e, prostradas diante do trono de Deus, pedem, imploram a Misericórdia Divina incessantemente para nós. A primeira graça que nos obtêm é a remissão parcial ou mesmo total, do tempo que deveríamos ficar no Purgatório. Alcançam-nos os maiores favores temporais e espirituais.

Nas maiores dificuldades, que nos podem assaltar, são amigos poderosos.


Um célebre comerciante de Paris, Mr. Biard - proprietário de 100 cafés-restaurantes, contou-nos que, nas gravíssimas dificuldades, verdadeiros atritos, que encontrou na vida comercial, recorria com inteira fé às Almas do Purgatório - mandando rezar algumas

Missas por elas. Infalivelmente elas o livraram das desgraças que ameaçavam arruiná-lo. Há grande número de factos indubitáveis que mostram o muito que nos podem auxiliar as Almas do Purgatório.


Basta citar um. Uma pobre rapariga criada de uma modesta família francesa, ouviu a doutrina sobre o Purgatório explicada por um ilustre sacerdote.

Encheu-se de uma grande compaixão e dor, e resolveu, apesar dos seus modestíssimos ganhos, mandar rezar uma missa todos os meses pelas Almas do Purgatório, aplicando-a de forma particular à Alma que estivesse mais próxima da libertação.

Começou desde logo a receber provas de gratidão das Almas libertadas por ela. Os patrões viram-se obrigados a ir para Paris e levaram a criada. Infelizmente caiu gravemente doente e foi levada para o hospital. Os patrões voltaram para a sua terra, de forma que, quando a pobre criada saiu do hospital, não tinha para onde ir e possuía só um franco; o resto dos seus pobres ganhos tinha-os gasto com a doença.


De repente, lembrou-se que ainda não tinha mandado rezar a missa costumada. Que fazer? Poderia mandar rezar uma Missa com um franco? E se o pudesse, já não teria com que comprar um pão! O amor das Almas triunfou e a boa rapariga entrou numa Igreja e pediu com tanto empenho a um sacerdote que rezasse a Missa, que este cedeu, ignorando inteiramente o estado de destituição de quem a encomendava.

Depois de ter assistido à Missa ela saiu da Igreja, sem saber que fazer ou para onde ir.


Um jovem vendo-a parada e aflita perguntou delicadamente se tinha alguma dificuldade. Explicou a rapariga a sua posição e o desejo que tinha de achar um emprego

como único meio de viver e poder mais tarde voltar para a sua terra.

Respondeu ele amavelmente que conhecia uma senhora boa, de confiança, que desejava uma criada de servir. Indicou-lhe a rua e o número da casa. Bateu à porta que foi logo aberta pela própria dona que lhe perguntou o que queria: - "Sei, minha senhora que V. Ex. cia deseja uma criada de servir e venho saber se posso contar com o lugar?" - "Eu desejo uma criada!" acudiu a senhora francamente surpreendida! -"Como sabes tu isso? Apenas há dez minutos que despedi a minha criada e ninguém o sabe".

-"Foi um cavalheiro que me encontrou na rua, minha senhora".

- "Impossível, respondeu a senhora, nenhum cavalheiro sabe que eu desejo uma criada. Como era ele?"

- "Um senhor de vinte e cinco ou trinta anos, com um bigode preto, e uma cicatriz na fronte. Olhe minha senhora é ele (apontando para um quadro na parede), justamente ele."

"- Que estás tu a dizer, mulher, este é o meu filho que morreu há um ano".

"- Pois foi ele", insistiu a criada e começou a narrar o caso todo, como saíra do hospital, como mandou rezar a Missa e enfim como ficou aflita sem saber o que devia fazer, convencendo-se a pobre mãe de que deveras teria sido a alma do filho, libertada pelas

Missas da rapariga, que lhe aparecera.


Num paroxismo de alegria, a senhora tomou a criada nos braços e disse: - "Sim, preciso muito de ti, não para criada, mas como filha bem querida".

Este facto é um dos milhares de incidentes bem provados de como as Almas do Purgatório protegem aqueles que as socorrem.

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