top of page
Buscar
Foto do escritorCidade Radio

A Pureza



O que é a pureza? Para defini-la muitas vezes se há insistido no negativo: é algo não tocado no manchado; para permanecer puro não se deve fazer tal coisa, etc. Mas assim se há esquecido o mais importante, seu valor positivo. Tampouco se deve limitar a pureza ao campo sexual, porque é algo muito maior e amplo que isso.


Segundo o Padre Kentenich, fundador do Movimento de Schoenstatt, pureza é "a

transparência nítida e plena dos sinais de Deus em nós". Deus Pai, ao criar-nos colocou em nosso coração uma marca original. A pureza é "reflexo da beleza eterna", reflexo da beleza de Deus.


É uma maneira distinta de ver a vida: desde Deus e com os olhos de Deus. E é uma maneira distinta de amar: como Deus ama, como a Virgem Maria ama. No sexual, é compreender e realizar a relação sexual como Deus há querido desde sempre. No vestir, é vestir-se de maneira a refletir a imagem de Cristo ou da Virgem.



A intangibilidade (o que não se pode tocar).



A intangibilidade não deve ser somente física, mas devemos também aspirá-la no interior. Diz o Padre Kentenich: "Aquilo a que eu renuncio para possuir, renuncio também para gozar com qualquer de meus sentidos".


Esta intangibilidade significa, concretamente, para a mulher: A tendência a não ser vista ou examinada: comparação com um jardim fechado (Cânticos dos cânticos 4,12). A tendência a não ser tocada: como uma fonte selada. A tendência a ser exclusiva (segundo o estado de vida).



Para proteger o castelo da pureza, o Padre José Kentenich considera fundamentais dois muros protetores: o pudor e a modéstia.



O Pudor: Adão e Eva no paraíso, antes do pecado original não tinham sentimentos de pudor, porque neles havia plena harmonia entre instintos, razão e vontade.


Somente depois, com o pecado original, criou-se na natureza humana uma desordem tal que a razão e a vontade sozinhas já não podem restabelecer a harmonia.

Por isso, Deus deu ao ser humano um contrapeso da vida instintiva: o sentimento do pudor.


O Padre Kentenich faz uma comparação com a pálpebra: protege espontaneamente o olho de qualquer elemento estranho. É uma reação espontânea, não voluntária.

Se quisermos conquistar uma vida instintiva permanentemente ordenada e dominada, havemos de cultivar 0 sentimento de pudor.


Sobretudo a mulher por sua grande influencia sobre o homem no plano instintivo. Diz o Padre: "Através do especial cuidado deste dom de Deus (sentido de pudor), a mulher aparece como um mistério frente ao homem, que ordena de maneira maravilhosa e eficaz a vida instintiva do homem e que eleva e dá grande fecundidade às relações mútuas".



A modéstia: O outro muro protetor é a modéstia. Uma forma de ser, um estilo de vida

natural: na maneira de vestir-se, o penteado, o comportamento em geral que não busca

chamar a atenção nem colocar-se no centro. A modéstia, ademais de proteger a pureza e o pudor, conduz à liberdade interior.



A Aliança de amor: Viver a Consagração a Maria, a Aliança de amor com a Virgem acrescenta em nós ânsia pelo paraíso, por uma plena transformação e divinização de nossa natureza. A Aliança de amor com a Imaculada desperta força também em nós para superar o pecado e as desordens que tem sua origem no pecado. Por isso é tão decisivo o amor e a entrega a Ela, nossa Mãe e Educadora, para ter êxito em nossa luta pela pureza.



Perguntas para a reflexão:



1. O que me diz este texto?

2. Como definiria minha maneira de vestir?

3. Busco a ajuda da Virgem Maria, para fortalecer-me na pureza?



Padre Nicolás Schwizer

21 visualizações0 comentário

Posts recentes

Ver tudo

Comments


Post: Blog2_Post
bottom of page