22 a 30 de novembro
Terceiro dia-24/11
➕ Pelo sinal da Santa Cruz, livre-nos Deus ➕ Nosso Senhor, dos nossos ➕ inimigos.
Em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo. Amem.
Oração ao Divino Espírito Santo
Vinde, Espírito Santo, enchei os corações dos vossos fiéis
e acendei neles o fogo do vosso Amor.
V/. Enviai o vosso Espírito e tudo será criado.
R/. E renovareis a face da terra.
Oremos: Ó Deus, que instruístes os corações dos vossos fiéis com a luz do Espírito Santo, concedei-nos, segundo o mesmo Espírito, conhecer as coisas retas e gozar sempre das Suas consolações. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo. Amem.
Ato de Contrição
Meu Deus, de todo o coração me arrependo dos meus pecados; odeio-os e detesto-os porque ofendem a vossa infinita Majestade e são causa da morte do vosso Divino Filho, Jesus Cristo, e da minha ruína espiritual. Proponho nunca mais cometê-los no futuro e fugir sempre das ocasiões de pecar.
V/. Senhor, tende misericórdia e perdoai-me.
R/. Senhor, tende misericórdia e perdoai-me.
Meditação do 3° dia:
A Vós, toda a honra e toda a glória, pelos séculos dos séculos. Amem.
Glorifiquemos a Deus Pai, Filho e Espírito Santo, pela vossa Palavra de Deus que a Mãe Clara escutava na oração, testemunhava com as obras e transmitia com a vida.
«Prega a Palavra, inste a tempo e fora de tempo, repreende, corrige, exorta com toda a paciência e doutrina…» (2ª Tm 4, 2).
Tempos difíceis se viviam em Portugal… Os levantamentos militares criavam um clima de quase guerra civil e a queda dos governos sucediam-se. As propriedades usurpadas à nobreza miguelista e os bens roubados à Igreja com a expulsão das Ordens Religiosas, eram insuficientes para alimentar a despesa pública.
Na Igreja a situação não era igualmente caótica… as dioceses, em virtude da corajosa recusa dos bispos em se tornarem Pares do Reino para não terem de jurar a Carta Constitucional, eram governadas por clérigos “lacaios” do regime. Estamos a falar daquilo que acontecia no reinado de Dona Maria II, durante o qual nasceu a irmã Maria Clara e dos tempos que se seguiram.
Os tempos da irmã Maria Clara!!!
Em 1834, dias depois da Convenção de Évora Monte, o ministro da justiça, Joaquim António de Aguiar, redigia o decreto que lhe valeu o nome de «mata frades»: determinava a imediata extinção de todas as casas religiosas e a incorporação dos seus bens na Fazenda Nacional. “Muitos religiosos saíram cobertos com mantas e descalços; os próprios doentes e paralíticos tiveram que abandonar o leito das enfermarias”.
As congregações femininas foram proibidas de admitir noviças, embora pudessem permanecer até à morte da última religiosa.
A irmã Maria Clara recebeu a Palavra de Deus no seio da sua família e, por graça de Deus, nela perseverou e a anunciou mesmo nas circunstâncias mais adversas, por palavras e, sobretudo, pela caridade vivida. Ela foi, no seu tempo, uma manifestação clara da eficácia da Palavras de Deus; como Maria Santíssima, foi “mãe” e “irmã” de Jesus, por isso bem-aventurada, por ter acolhido a Palavra, a ter vivido e a ter anunciado.
Neste dia da novena à Mãe Clara suplica-lhe que, lá no Céu, interceda por ti para que, em todas as circunstâncias, a Palavra de Deus seja a orientação fundamental da tua vida e, corajosamente, a anuncies a tempo e fora de tempo.
Oração para todos os dias da novena
Mãe Clara, pelo amor que tiveste a Jesus Eucaristia e para glória do Seu Santíssimo Nome, pela filial confiança em Maria, a Mãe das Dores, e para exaltação da sua Conceição Imaculada, confio-me à tua proteção; suplico-te a cura de… (nome) e atende as preces de quantos pedem a tua intercessão junto de Deus. Amem.
Pai Nosso, Ave Maria, Glória
V/. Jesus Misericordioso, que nos destes a Beata Maria Clara do Menino Jesus como apostola da ternura e da misericórdia do Pai,
R/. Jesus, eu confio em Vós!