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Quanto às almas vítimas

Atualizado: 20 de set. de 2023


Mensagem de Jesus de 30 de novembro de 1976 ao Confidente Mons. Ottavio Michelin

«Meu filho, escreve»:


«Quem são as almas vítimas? Qual é o fim das almas vítimas?

Por que as almas vítimas não são conhecidas, mas por pouquíssimas almas? Por que as almas vítimas incorrem frequentemente na aversão ou incompreensão e, às vezes, na perseguição daqueles que, por razões de lógica, deveriam entendê-las e apoiá-las em todas as formas?

Quem são


«As almas vítimas são almas eleitas e escolhidas pelo Céu, pela Trindade Divina, da qual se tornam filhas e esposas; são as almas mais amadas do Pai e mais intimamente unidas ao Filho e ao Espírito Santo.

São as almas que, generosamente, com frequência, heroicamente, fazem a Deus dom da sua vida humana condicionando toda a sua vida à Vontade Divina, não querendo, senão o que Deus quer delas, não desejando, senão apenas a Deus, verdadeiro, único e grande bem, Alfa e Ômega de tudo e de todos, oferecendo e imolando-se a si mesmas por amor a Deus, Supremo Bem, razão e fim de nossa vida, para reparar as ofensas próprias e as dos outros».


«Que fazem? Sobem com Cristo com a Cruz».


«As almas vítimas são almas privilegiadas que unicamente pedem não apenas para seguir a Cristo, segundo as Suas palavras: "quem quer vir depois de Mim, negue-se a si mesmo, tome a sua Cruz e siga-Me", não só se contentam em seguir a Cristo no caminho do Calvário, mas subir com Cristo com a Cruz.

São almas corajosas, heróicas e generosas, são as almas que sentem profundamente a sociabilidade da Igreja e acima de tudo da Igreja enfraquecida e por isso se oferecem.

As almas vítimas são as almas iluminadas que compreenderam que não pode haver amor a Deus nem pelos irmãos sem sofrimento, são as mais fiéis e autênticas intérpretes e realizadoras dos dois mandamentos do Amor.

As almas vítimas são aquelas que, elevando-se acima das densas trevas que envolvem a humanidade, querem subir e de fato se erguem acima da atmosfera poluída e corrompida desta humanidade materialista, e mesmo andando sobre a Terra, suas almas e seus pensamentos estão acima no Céu, todos direcionados para Deus, com Deus e em Deus.

As almas vítimas são os para-raios da humanidade; Ai dos homens, ai da terra se não houvesse almas vítimas! A Justiça Divina já teria percorrido seu caminho inexorável, incinerando tudo e todos».


«Por que são tão pouco conhecidas?»


«Meu filho, porque o verdadeiro bem, a verdadeira virtude é ininteligível da publicidade, do rumor do mundo, dos modos de viver do mundo; Por isto amam viver no retiro, na clandestinidade, no silêncio para estarem sempre prontas para captar a voz e as luzes que vêm de cima, para poder uniformizar-se com à Vontade Divina que as quer, sim no mundo, mas escondidas aos olhos daqueles que não as conhecem nem as podem entendê-las e porque, elas enamoradas de Deus, não poderiam desenvolver seu colóquio com Deus, senão em sua humilde reserva.

Também são pouco conhecidas, Meu filho, porque os homens não as entendem, aos seus olhos parecem loucas e insensatas, assim o mundo não as ama, muitas vezes as despreza, ri delas e as evita, mas na realidade as teme e frequentemente as rejeita porque sua heróica abnegação lhe soa como uma condenação severa e um aviso justo que as consciências taradas não toleram.

Nós insensatos... pensávamos...

Os homens um dia deverão retificar seus pensamentos e julgamentos sobre as almas vítimas que voluntariamente ignoraram e desprezaram. Os homens um dia verão como o rico Epulon viu o pobre Lázaro descansando no Seio de Abraão.

Os homens um dia se dirigirão às almas vítimas exclamando: "Nós, insensati, ergo erravimus a via veritatis. Nos credebamus ..." (Nós, insensatos, portanto extraviados da verdade. Nós pensávamos...)».


«Meu filho, tenho dito a ti outras vezes que Meus caminhos são diferentes dos vossos caminhos; Quem crer em Mim não se perderá nos labirintos escuros de um mundo dominado pelo Maligno, mas quem crer em Mim Me seguirá pelos caminhos que delineei para todos com Minha Vida na Terra.

Eu te abençoo, filho, Me ame. Venha, filho, depois de Mim, venha e Me siga e não te arrependerás!»


Do livro "Confidências de Jesus a um Sacerdote", de Mons. Ottavio Michelin

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