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Devemos empregar todas as ocasiões na prática do divino amor

  • Foto do escritor: Conteúdos Católicos
    Conteúdos Católicos
  • 12 de mai.
  • 2 min de leitura

Atualizado: 29 de mai.

Há almas que intentam fazer grandes serviços em honra de Nosso Senhor, quer com ações eminentes, quer com sofrimentos extraordinários, mas ações e sofrimentos de cuja realização se lhes

não apresenta nem jamais se lhes apresentará ocasião. E julgam que com esses simples projetos dão provas de grande amor.

Nisso se enganam porque, abraçando por desejo, como lhes parece, grandes cruzes futuras, rejeitam com ardor as presentes, que são menores.

Não será tentação essa valentia imaginária, sendo tão covardes na execução?

Ah!, livre-nos Deus destes ardores imaginários, que alimentam muitas vezes no fundo do que coração o vão e secreto amor-próprio! Nem sempre as grandes obras se nos deparam no caminho;

mas o que podemos sempre é realizar as pequenas com perfeição, isto é, com muito amor. Vejamos aquele santo que deu um copo de água por amor de Deus ao pobre passageiro sequioso: parece que

fez pouco; no entanto, a intenção, a afabilidade, a dileção de que animou aquele ato foram tão perfeitas que o simples copo de água se converteu em água de vida, mas de vida eterna.

As abelhas haurem o mel nos lírios, nos cravos, nas rosas, mas em todo o caso não deixam de fazer a mesma colheita nas florinhas modestas, como são a do rosmaninho e a do tomilho. E é até nestas que colhem a maior e melhor porção de mel, porque dentro do seu pequenino cálice o mel se conserva melhor, por estar mais fechado.

Também nos pequenos e vulgares exercícios de devoção a caridade se pratica com mais frequência e ordinariamente com mais humildade, com mais fruto e proveito.

A condescendência em sofrer o mau humor de outrem, o aturarmos ações e modos acres e aborrecidos do próximo, a vitória sobre o próprio gênio e paixões, a renúncia às mínimas inclinações e gostos, esse esforço contra as nossas antipatias e repugnâncias, a sincera confissão dos nossos defeitos, essa lida e dificuldade contínua com que lutamos para mantermos a nossa alma em paz, o amor da nossa abjeção, o benigno e afável acolhimento que fazemos ao desprezo e censuras da nossa posição, do nosso viver, dos nossos modos e ações; ah!, Teotimo, tudo isso é mais proveitoso para a nossa alma do que nós podemos calcular, desde que seja dirigido pela celeste dileção.


São Francisco de Sales


Devemos nos esforçar para não perdermos as ocasiões em nos aperfeiçoar no amor divino nas pequenas coisas do dia a dia.

Os dias não são iguais e devemos por amor à Deus, lutar à cada momento para crescermos em virtudes, numa constante busca pela perfeição.

Todos temos essas oportunidades e não devemos perdê-las por fadiga, indisciplina e indiferença quanto a essa conquista que, meritoriamente nos engrandece e nos capacita ainda mais em sermos semelhantes Àquele que anseia incansavelmente essa união perfeita conosco.


Finalização de Claudia Pimentel dos Conteúdos Católicos


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