A glória do homem bom é o testemunho de uma boa consciência.
Se sua consciência for boa, você sempre será alegre.
Uma boa consciência é capaz de suportar muita coisa, e não perde a alegria mesmo no meio da adversidade.
Uma consciência ruim é sempre temerosa e inquieta.
Você terá doce sossego se seu coração não o condenar.
Alegre-se apenas quando tiver feito o bem.
O pecador jamais tem alegria verdadeira nem paz interior, porque "para os ímpios não há paz", diz o Senhor (Is 57.21).
Se disserem "Estamos em paz, mal nenhum nos sobrevirá; quem ousará nos ferir?", não acredite, porque de repente a ira de Deus se levantará, suas obras serão destruídas e seus pensamentos perecerão.
Gloriar-se na tribulação não é coisa difícil para aquele que ama, porque gloriar-se assim é gloriar-se na cruz do Senhor.
Breve é a glória que os homens dão e recebem.
A tristeza é companheira da glória do mundo.
A glória do homem bom é sua consciência, e não o louvor dos homens. A alegria do justo é a alegria de Deus e em Deus. Ele se regozija com a verdade.
Quem deseja a glória verdadeira e eterna não se importa com o que é temporal.
Quem busca a glória temporal, ou não a despreza em seu coração, mostra que pouco ama a glória do céu.
Tem grande tranquilidade de espírito aquele que não se importa com os louvores dos homens.
Facilmente se satisfaz e se acalma o homem que tem a consciência pura.
Você não é mais santo, embora muitos o louvem; não tem menos valor, embora não seja louvado.
Você é o que é; não se pode dizer que você seja maior do que é aos olhos de Deus.
Se você parar para pensar no que é, não se importará com o que dizem os homens.
"O homem vê a aparência, mas Deus vê o coração"(1Sm 16.7). O homem vê as obras, mas Deus mede as intenções.
A alma humilde é aquela que sempre faz o bem e não estima a si mesma.
Sinal de grande pureza e de confiança interior é não buscar conforto em nenhuma criatura.
Aquele que não busca em outros testemunho a respeito de si mesmo mostra que realmente entregou-se por inteiro a Deus.
"Pois não é aprovado quem a si mesmo se recomenda", diz Paulo, "mas aquele a quem o Senhor recomenda"(2Co 10.18).
Andar interiormente com Deus, livre de toda afeição externa, torna o homem espiritual.
Tomás de Kempis em "Imitação de Cristo"
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